No entanto, antes de sair por aí aderindo aos perfumes da moda, vale a pena lembrar que nem todos irão combinar com você. Isso porque, independentemente dos componentes presentes na composição, a absorção e duração das fragrâncias são determinadas - na verdade - pelo tipo de pele de cada um.
“Quem tem cútis seca deve aplicar o produto mais de uma vez no corpo, pois devido ao seu baixo índice de umidade, a pele ressecada não prende o aroma por muito tempo. Já a cútis oleosa contém mais umidade natural, o que fixa melhor o perfume”, explica Katleen Conceição, dermatologista, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Confira, a seguir, a fragrância ideal de acordo com os diferentes tipos de pele.
Pele seca
Por facilitar a evaporação das fragrâncias, a pele seca se adapta melhor com perfumes que apresentam aromas mais fortes. Por isso, a dica é investir em fragrâncias orientais, florais ou de frutas que demoram mais para se dissipar. Além disso, vale a pena apostar em cosméticos da mesma marca ou família olfativa do perfume, para aumentar a hidratação e a capacidade de retenção do aroma do produto.
Pele oleosa
Como a oleosidade da pele segura mais o cheiro do perfume, deixando-o até mesmo mais intenso, quem tem a cútis oleosa deve optar por produtos mais leves, como fragrâncias verdes, florais, amadeiradas e cítricas que se propagam no ar com mais facilidade.
Pele normal
A pele normal possui equilíbrio em relação à oleosidade e hidratação da cútis. Por isso, é a única que permite a fixação correta do perfume, durante cerca de duas horas, além de oferecer maior possibilidade de escolha.
Morenas/ negras
Quem é morena ou negra sabe que a cútis tende ser oleosa e adere melhor à fragrância. Portanto, a dica é usar sempre perfumes cítricos e florais leves.
Pele clara
Geralmente, pessoas claras têm a cútis seca e sofrem com a rápida evaporação dos perfumes. “Quem tem a pele clara deve apostar em fragrâncias florais de longa duração para aumentara fixação do produto”, recomenda Elena Zappy, professora da pós-graduação em Estética e Cosmetologia da Universidade Veiga de Almeida, do Rio de Janeiro.
Em todos os casos, vale aplicar o perfume nos pontos de maior pulsação sanguínea, como pulsos, nuca, peito e na dobra interna dos braços, pois dessa forma, o aroma irá exalar mais. Mas atenção: uma borrifada em cada um desses locais já é suficiente.
Causadores de alergia
Bastante comum, a alergia a perfumes se manifesta predominantemente na cútis por meio de vermelhidões, coceiras intensas e pequenas lesões, tratadas com medicamentos de uso tópico ou oral. No entanto, apesar de serem facilmente resolvidas, as alergias causadas pelas fragrâncias não são tão fáceis de evitar.
Como não há uma obrigatoriedade em relação à divulgação da lista de ingredientes que integram a composição de cada perfume, é praticamente impossível saber com exatidão quais fórmulas estão mais propensas a provocar algum tipo de alergia. “É muito difícil saber com antecedência qual substância pode causar irritações na pele, pois somente numa fórmula de perfume pode conter de dez a 300 componentes que podem causar dermatite”, explica Katleen.
Com informações do Terra.
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