Como em todo verão, a depilação ganha destaque nos salões e clínicas de estética de todo país, tornando-se um dos serviços mais rentáveis desta temporada. Afinal, é impossível aliar sol, praia ou piscina com pelos. Mas na correria do atendimento, estabelecimento que se preza não negligencia a higiene.
Para tornar o lucro maior, alguns profissionais optam por fazer o uso coletivo do produto que, depois de algumas aplicações em clientes diferentes, fica contaminado com pelos e pequenos fragmentos de pele que também são arrancados durante o processo.
De acordo com a especialista em depilação Sandra Regina, “se uma cliente tiver, por exemplo, o vírus do HPV e fizer a depilação da região íntima, pode contaminar a próxima pessoa se o produto for usado de forma coletiva”.
Isso acontece porque a temperatura do recipiente no qual o produto é mantido não é suficiente para matar o vírus transmissor da doença. Outro alerta é quanto à espátula usada para fazer a depilação, já que ela entra em contato com a pele e é inserida diversas vezes na cera contaminada com os pelos e fragmentos de peles das depilações anteriores.
Por tanto, é importante manter a higiene dos produtos e recipientes utilizados no processo depilatório, desta forma é possível evitar os riscos de transmissões de doenças.
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